O ser humano seria o mais racional dos animais e por isso também o mais dual: racional e emocional. Como todo ganho tem um custo, a maior racionalidade gera sofrimentos provenientes dessa dualidade nas formas de conflitos entre razão e emoção.
Assim, o ser humano muitas vezes experiência sensações de desintegração nas formas básicas de raiva e tristeza que geram uma variação de sentimentos perturbadores e confusos.
A psicoterapia ajuda as pessoas a verbalizar essas sensações e sentimentos. Como a verbalização é também um processo de racionalização do emocional gera consequentemente integração, compressão, redução do sofrimento e até bem estar.
Assim a psicoterapia deve oferecer as melhores condições para que a pessoa se sinta à vontade e com vontade de verbalizar ou falar todos os suas sensações, sentimento e problemas sem restrições, vergonha ou autocensura. Abordagem Centrada na Pessoa, linha teórica que busco me basear, procura oferecer essas condições indicando que o psicoterapeuta deve buscar entender e compreender os seus cliente através dos pontos de vistas deles e não do seu próprio. Deve aceitar os seus clientes incondicionalmente assim como eles se apresentam, livre de pré-conceitos ou censura de sua parte. E ainda, este profissional dever buscar se apresentar aos seus clientes mais do que como profissional, mas como pessoa revelando quando apropriado e benéfico seus sentimentos, pensamentos e entendimentos.
De acordo com essa teoria, esse modo de ser do psicoterapeuta produzira um ambiente favorável aos clientes a se abrirem para o psicoterapeuta e consequentemente para eles mesmos. Esses clientes teriam acesso uma melhor visão e compressão deles mesmo que é a base para mudanças favoráveis a eles mesmos e aos outros.